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Olheiras

Olheiras

As olheiras atormentam muitas mulheres. Elas se formam por uma concentração anormal de vasinhos ou melanina sob a pele na região dos olhos, o que deixa a pálpebra inferior escurecida.

Tem hora que nem corretivo, base e toda a maquiagem do mundo dão jeito nas temidas olheiras. Elas são o resultado de três fatores que agem conjuntamente. A ação do depósito na pele de melanina (pigmento que dá cor à pele) somada à alteração na microcirculação local causando o escurecimento da região e a atrofia da gordura infrapalpebral.

Como a pele abaixo dos olhos é muito fina, o conjunto de vasinhos acaba se evidenciando. As olheiras são mais frequentes em pessoas de pele morena que produz maior quantidade de melanina.

PRINCIPAIS CAUSAS

As olheiras além de nos deixarem com aspecto mais cansado e envelhecido, elas podem ser causadas por outros fatores, além da fadiga. Alguns fatores externos ainda também podem agravar o problema, como exposição exagerada e sem proteção ao sol, alguns remédios, o álcool e o sal em excesso nas comidas.

Confira as principais causas para olheiras:

Genética: Esse é o fator mais comum, principalmente entre os descendentes de árabes e latinos. As pessoas de pele morena tendem a apresentar mais pigmentação na região das pálpebras.

Vascularização: Alguns fatores estimulam o fluxo sanguíneo e dilatam os vasos da região, como fumo, bebida em excesso, privação de sono, estresse, alergia, período da menstruação, má alimentação, etc. Vale lembrar que a pele ao redor dos olhos é vinte vezes mais fina que a do resto do corpo, o que justifica a maior transparência diante dessas situações.

Pele fina: Com o avanço da idade, a pele fica mais fina, o que pode transparecer os vasinhos da região. Se juntar com os aspectos descritos acima, quando há uma congestão dos vasos, a tonalidade arroxeada fica ainda mais aparente.

Flacidez: Surge com a perda de colágeno na região, além do aparecimento de bolsas profundas ou sulcos palpebrais, quando a pessoa acumula líquido ou gordura abaixo dos olhos.

Deposição de pigmento: As manchas surgem pelo excesso de melanina na região. Esse fator pode estar diretamente ligado com a hereditariedade.

TIPOS DE OLHEIRAS

Existem pelo menos quatro tipos de olheiras, causadas por mudanças no nosso organismo e que devem ser tratadas de maneiras diferentes:

Constitucionais: São olheiras acastanhadas e fundas caracterizadas pela anatomia da face. O globo ocular fica alojado em um orifício que, neste caso, é anatomicamente mais profundo e recoberto por uma pele muito fina que permite transparecer a sombra da cavidade. Muito comum nas etnias indiana e árabe. O tratamento com laser (luz intensa pulsada) e o preenchimento com ácido hialurônico pode ser uma boa opção para este caso.

Melânicas: Olheiras acastanhadas causadas pelo acúmulo de melanina (pigmento que fornece o tom a pele), que, por sua vez, é desencadeado pelo excesso de sol ou estímulo hormonal. Os tratamentos que favorecem a despigmentação apresentam bons resultados no clareamento e suavização desse tipo de olheiras.

Sanguíneas: Olheiras arroxeadas causadas por acúmulo de hemoglobina (pigmento sanguíneo) ou produtos de sua degradação (bilirrubina, biliverdina e ferro). Os tratamentos que favorecem a microcirculação e agem como quelantes de ferro apresentam bons resultados no clareamento e suavização desse tipo de olheiras.

Vasculares: Olheiras azuladas causadas por excesso de retenção de fluidos. Tendem a agravar-se em situações de stress e cansaço, quando a circulação sanguínea da região se torna parcialmente comprometida. Os tratamentos que favorecem a microcirculação apresentam bons resultados no clareamento e suavização desse tipo de olheiras.

EXISTE TRATAMENTO?

Ao contrário do que reza a lenda, o bom e velho corretivo não é a única solução para as incômodas marcas. Os tratamentos estéticos existem, sim, e são mais eficazes do que se imagina. Para olheiras profundas as principais soluções podem estar no laser Acroma Q-Switch e no preenchimento com ácido hialurônico.

LASER ACROMA Q-SWITCH

As manchas escuras são causadas por um depósito de melanina na região, o que causa a aparência pigmentada no local. Um tipo especial de laser é utilizado para atenuar os pigmentos: chamado de Q-Switch laser, a energia luminosa se concentra nas áreas mais escuras, rompendo o pigmento e facilitando sua eliminação pela pele ou através de células do próprio organismo que se encarregam de "carregar" os pigmentos.

Este laser emite, em curtíssimo espaço de tempo, uma alta quantidade de energia, o que o torna especialmente útil no tratamento das olheiras, remoção de tatuagens ou mesmo retirada de maquiagens definitivas.

Quando as olheiras apresentarem também um componente de vasos, opta-se pela utilização de outros tipos de laser (semelhantes aos utilizados para tratar pequenos vasos na face e pernas) ou mesmo da luz intensa pulsada. Normalmente, a melhora é progressiva, sendo necessárias algumas sessões. O procedimento é rápido, não é necessária anestesia e o retorno à rotina é imediato.

PREENCHIMENTO COM ÁCIDO HIALURÔNICO

O ácido hialurônico é uma substância produzida naturalmente pelo nosso organismo. Ele consiste em uma molécula de açúcar com capacidade para atrair a água, podendo exercer papel de lubrificante e amortecedor de impactos, como nas articulações.

O procedimento de preenchimento de olheiras é simples e pode ser feito na clínica. Depois de realizar a assepsia da região e aplicar uma anestesia local, o médico vai utilizar uma seringa com agulha bem fina para injetar o ácido hialurônico no sulco nasojugal (região entre a pálpebra inferior e as maçãs do rosto).

Em seguida, o dermatologista faz uma massagem na região, de forma a espalhar e acomodar o produto injetado. O ácido hialurônico irá ocupar a região mais funda, de forma a nivelar a superfície da olheira, suavizando o sulco.

No final, pode ser utilizada uma compressa de gelo para diminuir o inchaço. O procedimento dura em torno de 10 minutos.

Apesar de ser pouco dolorida, a aplicação pode ser um pouco incômoda para o paciente – principalmente para aqueles que apresentam sensibilidade ao serem tocados na região dos olhos. Alguns pacientes relatam um desconforto ao piscar durante a aplicação, sendo este causado mais pelo sentimento de aflição do que dor propriamente.

RECUPERAÇÃO E RESULTADOS

A região das olheiras pode ficar um pouco avermelhada logo depois da aplicação do ácido hialurônico e, no dia seguinte, pode ser possível visualizar as marquinhas de onde a pele foi furada para fazer o preenchimento. Nos primeiros dias, a região dos olhos pode ficar um pouco inchada e arroxeada.

O resultado do procedimento é uma melhora de 80% a 90% no nivelamento da olheira com as maçãs do rosto, conferindo um ar de quem dormiu muito bem e aliviando o “semblante cansado”. Esse efeito aparece logo na primeira semana e melhora com o passar do tempo. Pode ser necessário fazer um retoque depois de uma ou duas semanas da primeira aplicação.

Ainda, com o passar dos dias, o paciente pode notar uma melhora na textura da pele e um clareamento da região, resultado do afastamento da pele e dos vasos sanguíneos. Uma das desvantagens do preenchimento de olheiras é que o ácido hialurônico é absorvido pelo organismo, de forma que o efeito é temporário. Assim, é necessário repetir o procedimento em média uma vez por ano.

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