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8 DOENÇAS DE PELE AGRAVADAS PELO FRIO

8 DOENÇAS DE PELE AGRAVADAS PELO FRIO

Com a proximidade do inverno, o clima está ficando frio e a umidade mais baixa, um período que favorece o aparecimento de alterações na pele, que a tornam sensível e vulnerável às doenças, como as alergias. Além disso, a pele ressecada pode causar incômodos como coceira que, quando agravada, pode levar ao aparecimento de vermelhidão na pele. A pele ainda pode ficar escamosa e, algumas vezes, com rachaduras ou pequenas bolhas.

É importante tomar alguns cuidados especiais durante períodos de baixas temperaturas. Conheça as principais doenças de pele que podem ser agravadas nesse período e saiba como evitá-las ou lidar com problemas preexistentes:

1) DERMATITE ATÓPICA

Alergia crônica, bastante comum em crianças, ocorre por uma deficiência de hidratação cutânea. Ela causa coceiras e até lesões mais sérias, que podem formar crostas e soltar secreções. Como medida preventiva, deve-se evitar banho quente e uso de buchas e sabonetes nas áreas afetadas. Usar sabonete hidratante de pH neutro somente nas áreas íntimas e muito hidratante após o banho.

2) DERMATITE SEBORREICA

Doença crônica causa caspa e oleosidade nos cabelos e couro cabeludo. Mesmo lavando o cabelo diariamente, sem um tratamento correto não haverá melhora clínica. O clima frio determina uma maior descamação do couro cabeludo, devido à maior renovação celular, o que leva à piora do quadro. Evite banhos quentes, que aumentam a oleosidade do couro cabeludo; evite alimentos ricos em açúcares e frituras, que também pioram a oleosidade capilar. Estresse e disfunções hormonais também podem causar o problema.

3) ECZEMA

Pode ser causada por fungos ou alergias, também é agravada durante a temporada mais fria pela diminuição do manto de proteção da pele.  Apesar de não ser uma doença grave, ela gera muita coceira e pode causar manchas brancas pelo corpo, com aparência desagradável. Deve-se evitar coçar as lesões e adotar os cuidados mencionados acima. Se não houver melhora com o uso do hidratante, deve-se procurar o dermatologista, pois será necessário um tratamento específico.

4) MICOSE

Causada por fungos que encontram no calor úmido o ambiente ideal para seu desenvolvimento. Os primeiros sinais da micose são a coceira, as alterações na pele - pequenas bolhas de água, descamação, vermelhidão, fissuras e ardência. A higiene é o princípio fundamental tanto para prevenção como para cura das micoses. É importante que a pessoa opte por roupas e meias de algodão, além de deixar o sapato ventilar após o uso e, preferencialmente, não utilizar o mesmo par por dias seguidos. No caso do banho, além da alta temperatura ser prejudicial à pele, cria um ambiente umidificado na casa, que é propício para o aparecimento de microorganismos. Já o ato de não secar locais como o vão entre os dedos dos pés, a virilha, a região abaixo das mamas e outras dobras do corpo, deixa a pele exposta à umidade, que aliada ao calor, pode causar a micose.

5) URTICÁRIA AO FRIO

É uma forma relativamente comum de alergia, uma reação à exposição ao frio e ao vento, temperaturas baixas, contato ou imersão em água fria, contato com objetos frios ou ingestão de alimentos ou bebidas frias. Causa a erupção de vergões vermelhos na pele que podem ter o diâmetro de 5 mm ou mais, coçam bastante e geralmente têm borda pálida. O melhor tratamento é descobrir sua causa e evitar o contato com o agente alergênico. Antialérgicos deverão ser prescritos pelo dermatologista.

6) ERITEMA PÉRNIO

Ligado a má circulação sanguínea e que atinge as extremidades, como os dedos das mãos e pés, essa doença é uma inflamação avermelhada acompanhada de coceira e ardor cutâneo. As mãos são mais atingidas por estarem mais expostas, não só ao ar frio, mas também à água fria. O desconforto é muito grande e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes. Como medida preventiva, além de não tomar banhos demorados, recomenda-se não esfregar muito o sabonete na pele durante o banho e nem usar buchas com muita frequência. É importante ainda evitar roupas de tecidos sintéticos ou lã diretamente na pele, pois isso estimula a coceira e agrava essas doenças. Proteja as extremidades do seu corpo e evite o contato e manuseio de água fria (para lavar roupa ou louças use água morna).

7) ROSÁCEA

É uma doença crônica, mais comum em mulheres, após os 35 anos, que se manifesta inicialmente com uma vermelhidão nas bochechas. Com o tempo e sem tratamento pode evoluir para lesões acneiformes (espinhas) no rosto, em geral, na região central da face. Piora em extremos de temperaturas, tanto no frio quanto no calor, com a ingestão de bebidas alcoólicas, como vinho, e de alimentos picantes. Como medida preventiva, evite também produtos faciais e cosméticos irritantes; o uso de produtos tópicos muito gordurosos; massagens com esponjas ou esfoliantes no rosto; mudanças bruscas de temperatura (lembre-se de não tomar banho muito quente); o uso de secador de cabelo muito quente; vento forte; etc.

8) PSORÍASE

É caracterizada pela presença de placas avermelhadas com escamas grossas nos joelhos, cotovelos e no couro cabeludo. De causa genética, ela é uma doença crônica, mas que pode se agravar no inverno dependendo de alguns fatores ambientais, como o frio, banhos quentes, pouca hidratação e, principalmente pela falta de exposição ao sol. É preciso evitar as atitudes mencionadas anteriormente.  A doença requer um tratamento específico.

DICAS DE CUIDADOS COM A PELE DURANTE O INVERNO

  • Evite banhos muito quentes e prolongados. Pessoas com pele muito seca devem evitar o uso de sabonetes nas pernas e braços, utilizando-os apenas nas áreas íntimas e espalhando a espuma do sabonete nas demais partes do corpo.
  • Não utilize buchas vegetais, esponjas, cremes ou sabonetes de banho com grânulos (exceto nas áreas de pele mais espessa, como cotovelos, joelhos e pés).
  • Seque-se suavemente com toalhas macias, evitando esfregar vigorosamente para não remover ainda mais a camada de proteção natural da pele.
  • Tome banhos rápidos e mornos, utilizando sabonetes neutros e hidratantes, pois são os que menos ressecam a pele.
  • Utilize esfoliantes corporais no máximo uma ou duas vezes por mês, com grânulos finos, para não prejudicar a camada protetora natural da pele. O uso excessivo de esfoliantes pode deixar a pele opaca, seca e suscetível a infecções por vírus, bactérias e fungos.
  • Seque bem as áreas de dobras do corpo (dedos, pés, virilha e axilas) com toalhas felpudas para evitar o desenvolvimento de micoses oportunistas.
  • Aplique um bom hidratante corporal contendo ingredientes como ureia, ácido lático, ácido hialurônico, óleos vegetais, vitaminas e antioxidantes.

Para um diagnóstico mais preciso e um tratamento adequado, é importante consultar um médico dermatologista especializado.

*Dra Juliana Fonte é uma médica especializada em dermatologia, área de conhecimento que se concentra no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas. Ela é também especializada na atuação em procedimentos médicos estéticos e cirúrgicos na área da dermatologia.

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